As mil almas que habitam dentro de mim
Não me dão descanso, na necessidade de partir,
Ao passado encontram um futuro modo de sentir.
Eu que aguente com o eterno cansaço,
Que me entrelaça como uma corrente
Ao levar-me para o fundo, na âncora de aço.
Ao aproveitar o espaço que cria,
Num feixe luminoso, ao descer
Desconhece porque tanto sofria.