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Alves Pinto

Alma grande no Meu País 2, © 2008


Sou uma memória do passado,
Um navio que abria ondas
Na intenção de ser aclamado.

Toda a gente se admirava
No brilho que refulgia ao passar,
Era um modo necessário, sonhava.

Pensando ser um raio infinito,
Que de tanto esplendor
Se Transformou num meteorito.

Agora, os restos do navio
Estão sepultados incognitamente.
Algures num mar gelado e frio.

As ondas revoltas da mente,
Não conseguem desfazer-se
E, à luz da vida, torná-lo gente!





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