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Alves Pinto

Alma grande no Meu País 2, © 2008


Sou mais que os homens.

Sou a cara descoberta,
Que a gritar em jeito de oferta
Lança o desafio de abrir uma cratera.

Sou a voz incerta,
Que baixinho geme
A ferida da humanidade aberta.

Sou o cadáver dissecado,
Que ousou fora do tempo
Não ficar calado!

Sou o olhar incansável,
Que no limiar da loucura
Serena amistoso e afável.

Sou a dança indomável,
Que no palco da vida
Não teme chorar a lágrima de mel.





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