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Alves Pinto

Alma grande no Meu País 2, © 2008


Havia de ser hoje e fazia tudo diferente,
Do passado descontente só aproveitava
A glória da juventude e reinante armava
Emboscadas ao amanhã, para que amputado
Não pudesse inscrever-se na próxima armada.

O amanhã diferente de hoje,
O depois de amanhã
Também diferente de outro amanhã.
Sempre na eterna mudança,
Viver tudo em timbre rejuvenescente
E ser, do momento, pós-crente.

Amanhã talvez consiga alterar,
Hoje só me resta evidenciar no sonho
E desaproveitar as recordações de toda a gente,
Para que o futuro de hoje, amanhã, vá a enterrar
As memórias, que nunca conseguiram reunir
Numa só imagem, as suas glórias
E viver como tagarelas das histórias.





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