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Alves Pinto

Alma grande no Meu País 2, © 2008


Ó morte inesperada,
Não sinto a tua chegada
Feia e triste mas, natureza,
Se me permites vê-la, é uma beleza.

Uma luz do outro lado,
Não tão reluzente, mas o suficiente,
Para que fique fascinado
Com o seu brilho transcendente.

E que me faz ser crente da vida
Saber que existe continuidade,
Nas ações da alma comovida
Com as lágrimas a lavar a sujidade.

Que a incerteza provocou
Ao longo de muitos anos,
A espinha que não quebrou
Mas curvou pelos danos.





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