Por que será que ainda resisto?
É mais fácil mentir e roubar,
As ideias alheias são coisas feias
Quando correm nas nossas veias.
Por que será que registo?
Nos papiros da corrupção
Sou desejado
Por já ter roubado.
E mostrado ao reino
Que sou digno a preceito,
Para que a seguir seja o orientador
A circundar os inocentes do estertor.
E em recruta lavar a alma,
Para que sejam os novos
Os filhos da desorientação.
E, perdidos, se contorçam na cama,
A desgraça a um passo dos povos
Com os filhos da destruição.