Estou condenado a esta escrita,
Como se tratasse de uma maldita
História que escorre negra e aflita.
Tenho de continuar dentro de mim
E mostrar ao mundo o que resta,
Uma festa a um semba do fim.
O povo que aproveite a dança,
Porque nas novas o ritmo
Não terá a mesma pujança.
Como sei? Sou tudo o que se manifesta
Na intenção própria de um poeta,
Mundo, fico mudo pela atitude honesta.