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Alves Pinto

Alma grande no Meu País 2, © 2008


Estou condenado a esta escrita,
Como se tratasse de uma maldita
História que escorre negra e aflita.

Tenho de continuar dentro de mim
E mostrar ao mundo o que resta,
Uma festa a um semba do fim.

O povo que aproveite a dança,
Porque nas novas o ritmo
Não terá a mesma pujança.

Como sei? Sou tudo o que se manifesta
Na intenção própria de um poeta,
Mundo, fico mudo pela atitude honesta.





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