Cristo, choro-te com a emoção
De uma humanidade comprometida.
Rogo-te pela inocência de uma criança
Que nunca viu uma lembrança surgida,
A que ficou enterrada à nascença
E não pode ser a própria infância.
Os únicos momentos com elegância
Ficaram dispersos na intenção.
Permite por fim a sua convivência
Pelos traços contínuos da minha mão.