Grita e geme uma dor infinita,
Eterna em mim, aflita não teme
Ser uma alma maldita, me definiu
O ventre de minha mãe quando me pariu.
Em modos diferentes de estar
Ainda em silêncio se agita e grita,
Por ver o destino o seu filho levar
A um reino que ainda não acredita.
Mas que vai aprender e saber estar,
Ó, se vai, mesmo que primeiro tenha
De sofrer como suas as dores inteiras
Para perceber as razões das asneiras.