Os sonhos que passam numa nuvem genuína,
O céu que fica triste sem a minha presença
E na minha lembrança a vontade heroína,
Que um dia tive, ainda inocente criança.
No meu puro descontentamento desfaleço.
Espelho meu, o reflexo que se esbate de volta
Não é meu, não pode ser, que não o conheço.
Os traços do meu rosto carregados de revolta
Foram linhas desenhadas por uma mão torta,
Que não se importou na qualidade do relevo,
Por ser triste, nesta condição me reescrevo.