As lágrimas que chorei
Forraram os rios, congelados,
Mas, não fui eu que as sepultei
Foram os meus olhos cansados.
E agora em desespero lancinante
Sem que as lágrimas possam ser,
No rosto daquela estrela brilhante
O eterno choro da minha saudade.
Talvez um dia surja num raio
A vontade de liquefazer o rio
E transforma-lo numa lagoa azul.
Os barcos possam com a emoção
De um destino exemplar, ao chorar,
Navegar pelas ondas do meu coração.