Por favor, homem de dor sem cor,
As mãos dos irmãos, onde estão?
Guardados nos bolsos dos fatos
E pendurados nos guarda fatos.
Lá não servem para nada,
Somente ao tempo a encolher
A hora tardia e silenciada.
Um dia ao olhar para trás
Dirás com a magoa ferida,
Irmão do peito, isso não se faz
Ao sangue de toda uma vida.