Dos restos, lá vão retirando dos contentores
As migalhas sujas, para alimentarem a ilusão
De uma descoberta no novo dia com sabores.
Habitualmente com dores, sentem que a pobreza
Passou a ser um estado sitiado num campo aberto,
Sem a concentração necessária no olhar do mundo.
O teu olhar quando passas ao lado nas ruas da cidade
E ignoras a condição dos irmãos do teu próprio sangue,
Que outrora brincavam na ingenuidade própria da idade.
O que sentes de verdade?
Desprezo, porque a eles em aproximação
O repúdio de poder vir a ser sua comparação.