Pelos rios e montes cavalgo, procuro,
E bem no alto, bem próximo do céu, avisto
Um anjo, que questiona a razão do meu choro,
E eu, prostrado aos seus pés, desisto, morro.
E o anjo, com um gesto de compaixão,
Acorda-me para a vida, e diz-me: além,
Vai, alerta os homens para o bem,
Mas não te esqueças da campa do morto
Ele ainda necessita de um gesto de conforto.