Tenho coisas feias,
Magoadas, arrependidas e tristes,
Que não são memórias, são ideias.
Momentos incertos de viver,
De tanto insistirem em sofrer
Não me matam, fazem-me engrandecer.
Com dor e cansaço,
Em aproximação pública
Sinto tudo, menos o embaraço.
Tudo o mais esqueço, porque vivi,
Porque desisti e não resisti,
Somente à vida peço ter-te aqui.
Num último adeus com brilho,
Despeço-me, vou ter com Deus,
É hora de ser seu discípulo, filho.
E pai da humanidade, na abertura
Dos caminhos em verdade.