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Manuel Fernandes (Libánia)

Poesias


Estou a sufocar-me neste silêncio,
Preciso de bradar aos sete ventos,
Para que leve o meu suplício
E o disperse em movimentos.

De preferência em ziguezague
Para despistar o percurso,
E não permitir que se zangue
Ao reconhecer o discurso.

Em plateia universal
O olhar genuíno,
Ser aceite como tal
A cantar o hino:

Humanidade, a hora chegou.
Tomba-te para o lado,
Faz greve a quem te usou.

Toca a melodia do teu coração
Pelo timbre original,
Nos arraiais da manifestação.

Não permitas ser o bobo da festa,
A vida em ideia
É uma imensa floresta,

Onde te podes encontrar, insisto,
Em família, partilha o pão, o vinho,
O corpo e o sangue de Cristo.





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