Um amor assim, nunca o viveste
O que partilhaste, uma réstia, uma ténue centelha.
O fogo, em vulcão adormecido,
A lava incandescente em silêncio.
Borbulha, aquece as entranhas
Do centro do universo, o coração.
Ainda em batidas lentas e ritmadas
Desobstruindo as artérias, os seus tentáculos.
Para, no momento incerto, em seu jeito emotivo,
Explodir a sua ira, a lava.
Queimando, em sua passagem destrutiva, os amantes.