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Alves Pinto

Último Ciclo, © 2008


A impressão digital do universo
Feita uma história em verso.

No laudo do poeta, o choro constante
A transbordar o coração, a dor do mundo
A navegar também por este continente,
Onde escreve em silêncio, mas não mudo.

Pouco ou nada se irá alterar,
A consciência há quem diga que morreu
E jaz sepultada no altar.
Conveniência, por onde caminhas? Eu!

Ando à deriva pelas margens do imaginário
Na esperança que um raio de inspiração me atinja
E que me faça ser um homem a deixar o fraldário,
E que tudo o mais não finja.





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