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Alves Pinto

Último Ciclo, © 2008


Filho de um raio de infinita luz
Que se reflecte na morte,
O ancião cicatriza a ferida, o pus,
E olha a vida mais para norte.

O Sul, ultra-povoado e desgastado
Já não oferece novas ambições,
Seu descendente anseia calado
Os trilhos de ouro e os milhões.

Onde possa edificar um futuro luzente
Para os seus crescerem soltos,
Longe de todo o descrente
Que impossibilite o curso natural dos loucos.

Os que têm ideias novas e diferentes,
Capazes de abrir fendas na cratera
E conseguir incólumes, qual infantes,
Definir o momento de uma ingente era.





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