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Alves Pinto

Último Ciclo, © 2008


Tudo é tão pouco, na admiração
O olhar anseia também em ser
O que nunca conseguiu romper, 
Pela falta de um rasgo de inspiração!

Não, foi somente mais uma vítima
Da própria condição,
Acreditou em vãs ideias 
E de dívidas o deixou a vida cheia.

Não conseguiu largar as correntes
Tornando-o prisioneiro da falta,
Mas o desejo mora dentro da malta.

E todos os dias ao final de tarde
Viaja até ao mundo da fantasia,
Onde se vê infante e não cobarde.

Assim vive na ilusão,
Igual a todos, eu na minha,
Longa noite, a alma se aninha.

E deitada no chão,
Por tudo ser tão pouco
A um passo de um louco!





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