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Alves Pinto

Último Ciclo, © 2008


Em entrevista ao imaginário
A principal questão colocada,
A origem do brilho do seu solário
É suprema ou meramente alugada?

A mente cobra o tempo limitado
Ou cede eternamente as viagens paralelas?
Para que esteja calado
Junto das ombreiras das janelas.

Em jeito de prisioneiro de fronteira
Mantém-se atento à fuga,
Na primeira oportunidade sairá da ratoeira
Apôs comer o queijo e a jinguba.





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