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Gilberto Eco

Movimentos da Alma, © 2006


Partida iniciada, o arbitro
Apita, o comboio
Inicia a viagem,
O Desconhecido anseia
Na outra margem,
Ultrapassa a fronteira
Sem medo, rasteja
O soldado em estado
De guerra, a psicologia
Do aluno incompreendido,
Castigo feito magia
Com réguas no ar,
Assentam na alma
Com sua mesura,
Quem as queria!
A marca e a sua textura,
O símbolo de cada um
Ofensa de sua bravura,
Em área de ataque
O adversário que augura,
Ultrapassa o limite
A linha, o saque
Do ladrão que emite,
Desordem na comunidade
Receio que persiste,
Invade ao inocente a dúvida
Na forma e na unidade,
A corda apertada sufoca
Angústia na ferida,
A cura ilusória
A graciosidade da foca,
Em sua memória
As minhas dores, em troca
A glória, o foco
No percurso da faca,
Em circo o lançador rouco
Mimo gestual, o macaco
Fugido, a multidão absorvida
Em contexto de poeta,
A ideia, a razão
Eleito o atleta
Em defesa da nação,
As cores da maleita
De sua prisão.



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