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Gilberto Eco

Movimentos da Alma, © 2006


O respirar ofegante dos amantes,
O bafo interino dos beijos
Ousados e respeitantes.

Lançados para outra estância,
Os que perderam a confiança
A auto estima e sua elegância.

Choram seus olhos,
Luzentes e eternos diamantes
Pedras de rostos preciosos.

Os anjos de infância,
A acariciar a tristeza
Com sua elegância.

Nos quadrantes desta esfera,
Os amantes em desespero
Á procura da quimera.

A caminho de sua casa,
Nas avenidas da tristeza
Visitam a dor ferida em asa.

Contornam os hotéis da desgraça,
E seguem com cuidado
Atentos à constante ameaça.

As hienas famintas,
Rondam a presa
Com rodeios e fintas.

Entram em seu redil,
Com condimentos picantes
Devoram o mês de Abril.

E todos os que servirem,
Em jeito de atmosfera
Gozarem e rirem.



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