O respirar ofegante dos amantes,
O bafo interino dos beijos
Ousados e respeitantes.
Lançados para outra estância,
Os que perderam a confiança
A auto estima e sua elegância.
Choram seus olhos,
Luzentes e eternos diamantes
Pedras de rostos preciosos.
Os anjos de infância,
A acariciar a tristeza
Com sua elegância.
Nos quadrantes desta esfera,
Os amantes em desespero
Á procura da quimera.
A caminho de sua casa,
Nas avenidas da tristeza
Visitam a dor ferida em asa.
Contornam os hotéis da desgraça,
E seguem com cuidado
Atentos à constante ameaça.
As hienas famintas,
Rondam a presa
Com rodeios e fintas.
Entram em seu redil,
Com condimentos picantes
Devoram o mês de Abril.
E todos os que servirem,
Em jeito de atmosfera
Gozarem e rirem.