A crosta da terra
Estalada na minha face,
Regadios de lágrimas
A crescer cultivos de alface.
Verdes de desconfiança
Pela noite silenciosa,
O som da nova dança
Tão estridente que cansa.
Ouvir as crianças a cantar
Os gemidos da sua fome,
Um rosto a denunciar
O desgoverno de seu nome.