Paralisada no tempo
Sem capacidade de resposta,
A ideia mutilada pelo vento.
Órfã mente de conflitos
Naturais á sobrevivência da espécie,
Recolhida em momentos aflitos.
Abraçada pela força natural
Ser tudo e ao mesmo tempo nada,
Pelo prado da vida rural.
Lavra a terra da glória
E planta a semente,
Regista eterna sua autoria.
Olha para o horizonte
Forma-se cor e calor,
E no meio defronte.
Na roda dos amigos,
Corre o rio da amizade
Pelas veias dos antigos.
A sabedoria ingente,
De quem eterno recorda
Homem, coroado infante.
A discursar em seu corcel
Pela voz da memória,
Esmurrou o rosto de papel.
Feriu as palavras da verdade
E derramou o seu sangue,
Sobre a mais nobre identidade.