Às vezes no silêncio
Imagino,
O futuro brilhante
Qual bola de incêndio,
Rodopiando esfuziante.
E a dançar
Meus pensamentos se soltam,
E as letras choram
Formando um rio.
Onde as palavras
Sem mistério, a saberem
A madeira, nunca fazem
Asneira.
Só porque a realidade
É uma cegueira,
Com promessas de vida
Que se jogam na fogueira.
Qual pau lançado
No horizonte,
Onde as aves bracejam
Dançando, sem água da fonte.