Recolho no silêncio
A glória do momento,
Vivo sob labareda.
Qual flecha lançada
Por tribos inquietas,
Fustigada a alma.
Grita enferma
Na lama,
Feito lençol vermelho.
Dos amantes
Dilacerados,
Uma reste-a de pó amargo.
A dor em jeito
De exilir jovial,
A morte natural.
Enterrado em prados
Verdejantes,
O olhar dos infantes.
A doçura do beijo,
O sorriso no olhar,
A grandeza de te amar.