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Alves Pinto

Alma Grande no Meu País, © 2007


Foi em dia trinta
As escrituras reescritas,
Sangue transformado em tinta
Pelas mãos dos Jesuítas.

De teu ventre saí último
Exasperada gritaste,
Pela hora maldita o primeiro
A tombar na luta que criaste.

Razões incógnitas de viver
Diferente jeito a crescer,
Teu filho eterno a ler
O poema que te fez ser.

Com um único lamento
Ter-te amado em silêncio.





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