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Alves Pinto

Alma Grande no Meu País, © 2007


Os navios atracam no meu porto,
A cobrança aduaneira reparte
O dízimo em direito de um morto.

Com o passaporte guardado no bolso do fato,
Anseia o momento
De partir, à vida, em veloz jacto.

Dividir em duas metades
O dia e oferecer o sol,
Ao longo de infinitas herdades
A noite estender as estrelas e seu rol.

E a lua ficar solitária
A iluminar a minha visão,
Um dia composta lendária
Em pauta escrita pela própria mão.

O movimento da ideia,
Ficar registado em todo o lado
E o mundo bradar com a boca cheia,
Também não vou ficar calado!





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