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Alves Pinto

Alma Grande no Meu País, © 2007


Sou brilho de um ingente perdoar
Que se soltou do profundo sepulto,
Sei que consigo com estas asas voar
E subir a um novo posto sem sombra de vulto.

A morder os meus calcanhares
Qual negrume passado, que se acha detetive
A ditar ordens futuras em cambaleantes bares,
Que se despenham na lucidez do declive.

A pensar em subidas de patentes
No regime de ofertas governamentais,
Feito oferendas de peso, que os torna doentes
Da coluna cerebral, a gritar lancinantes ais!





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