Sou brilho de um ingente perdoar
Que se soltou do profundo sepulto,
Sei que consigo com estas asas voar
E subir a um novo posto sem sombra de vulto.
A morder os meus calcanhares
Qual negrume passado, que se acha detetive
A ditar ordens futuras em cambaleantes bares,
Que se despenham na lucidez do declive.
A pensar em subidas de patentes
No regime de ofertas governamentais,
Feito oferendas de peso, que os torna doentes
Da coluna cerebral, a gritar lancinantes ais!