Fina-flor do paraíso
Genuína pétala de ouro,
Eu, de cobre no prejuízo,
Debaixo de latão é onde moro.
Amparo a chuva em balde e bacia
E como os restos, nos contentores,
Por vezes encontro umas tiras de vazia,
A matar a fome, sim senhores!
É preciso dar um rosto um nome,
Todos têm, à nascença,
O meu é cara de fome
E o teu? Tem semelhança!