Canso-me a conseguir,
O que para os outros é tudo
Para mim é um manto de veludo.
Um pano a cobrir o rasto,
Não querer ser o que os outros desejam,
Minha alma ignora tudo o que despejam.
As lavagens de cérebro existem
Mas não em mim, na pocilga
Que viva quem quiser, prossiga.
A minha procissão vai a meio,
Na ânsia desejo novamente ser o primeiro,
Filamente sobe, paizinho, a este candongueiro.