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Alves Pinto

Alma Grande no Meu País, © 2007


Ó consciência,por que bates à porta?
A minha ideia é negar-te a entrada,
Todos te recusaram e na mentira absorta
Se circunscreveram, não tens outra arcada?

A tua passagem por essa porta,
Significará que serei conivente
E, perante as corjas, uma ave morta.

Não sei se devo abrigar-te em meu leito,
Contigo procurar outros sinais
E encontrar um que seja a jeito.

Na medida de um alfaiate,
Assente pleno na alma e consiga,
Desprendido, desviar-me ao abate.





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