Gostava de tudo me lembrar,
Mas como poderia se estive sempre a fugir?
As minha memórias são ténues.
Assim perpasso, esquecido pela ausência
Daquele confortante abraço, nas tabernas
A afagar as mágoas com o bagaço!
Gostava de rever aos rostos dos amigos que esqueci,
Mas como poderia se os estive sempre a apagar?
As minhas histórias são sirenes.
Assim percorro atrás da sua frequência,
Daquele futuro baço nos arraiais
A dançar as inocências em embaraço.