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Alves Pinto

Alma Grande no Meu País, © 2007


Sonha-me, meu amor,
Mesmo que seja
Em regaço de dor,
Mas sonha-me, beija-me
Com a tristeza no teu olhar
E faz-me ser o teu altar,
Sem cerimónia de ajoelhar,
Prostrado em agonia
A mal dizer e a escrever.

Sonha-me, meu amor
Para provar o teu sabor,
Num fio de teia ilusionista
Onde possa perder a vista
E partir em demência,
Própria de um moribundo
Que se acha veia genuína,
Escasso artista no mundo.





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