Pela minha salvação,
Ignoro a revolta
E aceito de coração
O abrir de uma porta.
Qual? Não importa
Somente um florir,
Um sorriso aberto
Para que possa entrar.
Juntos novamente a sonhar
E periclitantemente sermos unos,
Num grito de alegria partilhar
Sem letras, os sonos profundos.
Aconchegados pelos filhos
Num gesto de ternura.
Suave aroma a salvar-nos dos trilhos
Da profunda loucura.