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Alves Pinto

Alma Grande no Meu País, © 2007


Podia ter sido tudo.
Um professor conceituado,
Um atleta olímpico,
Um bêbado invertebrado
E até um padre imaculado!

Mas não, renunciei a tudo,
Nunca quis ser o que podia ser,
Nunca quis ter o que estava ao meu alcance,
Preferi sempre a ideia do futuro,
Tudo o que vive fora, em estado de transe.

Nesse hemisfério, é onde eu creio
Na mais profunda criação,
Com o meu habitual anseio
Permaneço inquieto pelo mistério,
Que se estende na minha visão.

Real ou ilusão, o que importa 
É a alma não se sentir morta,
Na consciência de humanidade
Que ignora quem por ela geme
Na mais sepulta verdade.





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