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Poemário

Herói do mal,
Em silêncio da tua vaidade
Continuas a triturar o sal,
Que escorre líquido pelas veias da humanidade.

Teu ar altivo e triunfal
Será esmurrado pela escrita da minha mão,
Sem o receio de um dia vir a ser amputada.


Alves Pinto, in Último Ciclo, © 2008



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