Prisioneiro do Tempo 2, © 2008
ISBN: 978-989-8652-12-6
O melhor é ficar calado
O que faltou!
Nas cores da tua bandeira
Nas cordas musicais
Preso ao sonho de ser recordado
Os violinos, as flautas, a dançar
As crianças prisioneiras, ao surgirem
A roer nos caixotes do lixo
Ter a ilusão de possuir
As lágrimas dançarinas
Este acto voluntário
A semente em sepulto
Ser autêntico e verdadeiro
Porquê a morte?
A distância que nos separa
Conhecer o conteúdo assusta
Baía de Luanda, rosto de Angola
A vida é teatro contínuo, a quatro
Antes do floreado, a consistência
Que praias as ondas encantam
Cadáver achado que sorria
Objectos que não passam
Os gritos da alma fazem falta
Em todas as vitórias
Nem sempre é sol
Chegou o momento de reconquistar
A vida em contradição giratória
A mentira tomou as rédeas da vida
Não existe boa ou má vizinhança
A mente sempre aflita
Pelas palavras, o significado
Poesia é ser tudo
Verdadeiro ator
Fria a distância
Quem na poesia procurar soluções
A vida é uma contínua ratoeira
Aqueles que tanto mal fizeram neste mundo
A vida tornou-se tão cara
Existem personalidades que mais parecem
Um raio de luz
Em tudo há uma condição
A natureza das coisas
Os ciúmes pelo olhar
Ninguém dá nada a ninguém
A palavra é chata
O passado são memórias descalças
O riso que faça a sua parte
A alma também tem investigações
Estes são os filhos da destruição
Neste papiro tecnológico transcrevo
O que vale é este tráfego da alma
Há mil maneiras de sentir
Andam a entreter a razão
As palavras são as mendigas da alma
Existem três maneiras de escrever
Os homens inventaram as armas
Quem vai parar com estas mortes
Lágrima, feita diamante
Espaço vazio
A combinação perfeita
Neste templo, tempo
Uma maneira bonita
Existe tanto sofrimento
Fantástico és, fantástico
O olhar a sorrir
Nos momentos de angústia
Ilusões pinceladas
A vida muda
Os verdadeiros amigos
Ladra, suga
Enterrado o sentimento
Províncias como órgãos
Na janela da vida
Na pressa, o erro
As crianças choram o sino
Negra lista
Sonhos traídos pela ambição
Maremotos, vulcões, tempestades
A vida reduzida
Na vidraça da vida as palavras
O acordar tardio
Sentado na esquina do mundo
Eterno descansa o olhar
O mar sopra o seu descontentamento
Fica retida a lembrança
O leite intoxicado
Os movimentos da alma
O canto sereno
Os homens inventaram as armas
Nock, nock!
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