A infância, plenos pulmões
Expirados nas veias,
O vigor da juventude nas ilusões
Vividas a meias.
Nas brincadeiras próprias
De quem sonhava ser,
Um dia a plenitude de viver
As alheias e as cópias.
E guardar para si as originais
Para no momento incerto partilhar,
Com a magia de um insecto
Na flor mais perfumada, o amor.
E infinitamente feliz voar nesse reino
Sem a mínima desconfiança,
Que o néctar inalado seria em excesso
O choro e a dor a formar uma aliança.