Existem momentos suspensos
Na ânsia de ser absorvidos,
Num adeus de lenços,
Feito romaria em procissão,
Choram baixinho e comovidos
Pelo silêncio dar-lhes ouvidos.
De mão em mão
Crêem numa nova nação,
A que dirá, abre-te coração.
A partilha em jeito de encomenda
Pelo amor infinito, nas horas aflitas
Nunca as bato, são as boninas.
Apesar de serem as meninas
De um pai chato.