Falta a coragem
De mandar tudo para o caralho,
Tomados escravos da nova imagem
Os autómatos do trabalho.
Seguem acorrentados na ilusão
De ser mestres da profissão,
Fazem dos outros um milhão
E nos seus cofres nem um tostão!
Sugados até as entranhas da alma
E desconsiderados pela vergonha,
Quando por si tentam a fama
Não saem da ilusão, que bandalha!