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Alves Pinto

Último Ciclo, © 2008


Olhem só para as crianças,
Soltas nas suas infâncias,
A brincarem a vida nas danças
Ao ritmo das suas inocências.

É nelas que o tempo realmente vive
E nós, os mais velhos, escavamos as lembranças
Do fundo da memória, sobrevive!
Para que o testemunho seja, as esperanças.

Os nossos verdadeiros diamantes
Brilham e iluminam a vida,
Os nossos futuros infantes triunfantes
Do infinito hão-de olhar de cabeça erguida.

Bradar em voz tonitruante
Aos seus que iram nascer e crescer,
Filhos da nação agora são vocês, avante,
E façam para que a vida vos faça merecer.

Sempre e eternamente.





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