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A Três Vozes

Um Grito Em Liberdade, © 2008


E ser pleno ao sentir a saudade
De ver no universo a igualdade!

Aquela que esbarrou nos aros das portas
Mas que não entrou, ficou aninhada no tapete
Recolhida em pranto de parto, sem libertar
De seu ventre o grito que a sufocou realmente.

Para quando o nascimento? Que saudade.
Pelo menos em sonho veste-se a verdade.

Em trajes de rainha, sem a idade imprópria
De quem dentro de si ainda sente bondade.





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