Ao cego e ao surdo
Fica a necessidade de pedir,
A ti, a indecisão em contribuir.
E eu, que também sou cego,
Que ando com ventas nos olhos,
Só para não caminhar e conduzir.
E eu, que também sou surdo,
Que tenho cera nos ouvidos,
Só para não aprender e evoluir.
Em que fica a minha necessidade?
Evitar ser, ou ser em conflito,
A ti, a decisão para o meu grito.