Quero confessar uma coisa,
Nos dias em que não escrevo
Ando sufocado, sem ar para respirar.
Os poemas tornaram-se necessários,
São o oxigénio nas veias
Que levam ao cérebro as ideias.
Sem eles, aproxima-se de mim a velhice
E, a campa escura abre-se em seu jeito
Desabrochado de flor caída com meiguice.