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Gilberto Eco

Movimentos da Alma, © 2006


Estilhaços marcados,
Alma enferma
Doentes indesejados.

Passado ignorado,
Dor crónica dos tempos
Feito tristeza e fado.

Carregado pelos povos,
Ontem em guerra
Hoje os novos.

Sem respeito ou consideração,
Os alicerces que suportam
O futuro da nação.

Mais velhos de nome,
A memória recente
De quem tem fome.

De saúde e educação,
Brada o povo
Queremos, pois então.

Somos fruto maduro
Da arvore que pertencem,
E não o luto, duro
É ver que nos esquecem.

Pensam desiludidos
Em vossa mente,
Somos ardidos
Figuras de gente.

Teladas sob imaginação
Em quadros de terra,
Parcelas divididas, mão
Deputada que berra.

Agora é o nosso tempo
Agora é a nossa era,
Rolar com olhar atento
Sobre luzente esfera.



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