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Gilberto Eco

Movimentos da Alma, © 2006


A saudade corta
E provoca uma ferida
Que tão profunda mata.

E dia após dia,
O sangue escorre
Sobre a campa fria.

Onde sepultado
Habito com cuidado,
Não vá ser fadado.

Deixar a lembrança
Tomar partido da profanação,
E chorar qual criança.

Que ficou sem o seu brinquedo,
Inocência proferida em silencio
Com receio e medo.

Que descubram o seu segredo,
Razão de terna adolescência
Plantada em abundante arvoredo.



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