A saudade corta
E provoca uma ferida
Que tão profunda mata.
E dia após dia,
O sangue escorre
Sobre a campa fria.
Onde sepultado
Habito com cuidado,
Não vá ser fadado.
Deixar a lembrança
Tomar partido da profanação,
E chorar qual criança.
Que ficou sem o seu brinquedo,
Inocência proferida em silencio
Com receio e medo.
Que descubram o seu segredo,
Razão de terna adolescência
Plantada em abundante arvoredo.