Noite de lua cheia,
Mulher em desassossego
Rainha e plebeia.
A caça em esquina,
Feito cadela e hiena
A uivar em grito, divina.
Agarra a presa e suga,
O néctar étero
E larga o corpo, a pulga.
Entra noutro que passa,
Saçeia sua sede de prazer
E deixa um rasto, de graça.
No ar fica a traça,
Em novo ciclo surgir
Infante, redil de praça.